Uma questão bastante discutida, passados mais de 7 meses dessa situação caótica em que o Brasil se encontra durante a pandemia (sim a pandemia é global, mas as realidades são diferentes), é sobre a saúde mental das pessoas que estão em distanciamento social e se mantendo em casa (coloco a questão dessa forma porque sei que muitas pessoas simplesmente não podem ficar em casa por questões de trabalhos na linha de frente e/ou sobrevivência financeira, e outras não querem...). Enfim, percebemos aqui em casa que nós, adultos, estamos conseguindo driblar essa questão da saúde mental. Tem dias piores e dias melhores, mas um anima o outro, conversamos muito e estamos bem sintonizados quanto aos protocolos que queremos respeitar. Já Joaquim tem sentido mais. Por mais que a gente converse com ele, e que ele entenda a importância de mantermos o distanciamento, tem sentido muito o fato de não estar com outras crianças. E olha que está resistindo bravamente, pois até agora houve apenas duas ocasiões em que decidimos correr o risco calculado (se é que isso existe) de receber amiguinhos aqui em casa para ele brincar com alguém presencialmente. Duas tardes, em sete meses... ele tem motivos pra ficar bem chateado de vez em quando. Mas quando a gente percebe que a tristeza está ficando grande demais, é um sinal de alerta. Tudo fica muito difícil, as atividades da escola, ajudar nas tarefas da casa, dormir, acordar, a hora do banho...
Por isso, a quebra da rotina com a viajinha de dias atrás já foi um projeto voltado pra isso: cuidar de nossa saúde mental, individual e como família. E foi ótimo, mas enquanto estávamos lá vimos uma oportunidade de fazer um pouco mais pelo nosso filhote: os primos amados salve-salve que moram em Santa Catarina estariam em Curitiba quando retornássemos para casa. Tratamos de trocar ideias com irmão e cunhada pra negociar de as crianças passarem uns dias conosco e deu certo!!!
Foi muito especial. Tão especial que por nós eles ficariam um mês!!! hehehe...
Teve hora de estudar... |
hora de brincar... |
E as noites foram de acampamento no quintal! |
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